Como usar os álbuns de figurinhas para estimular os estudos?

A Copa do Mundo teve início com estreia vitoriosa do Brasil. Mas além do jogador Richarlison, que brilhou na partida marcando dois gols, um outro fenômeno que tem despertado a atenção das crianças e dos adolescentes são os álbuns de figurinhas.

Observando essa movimentação como mais uma oportunidade de ensino, escolas estaduais de São Paulo resolveram produzir suas próprias figurinhas, onde os astros são os estudantes e funcionários.

Completar um álbum totalmente exclusivo se torna recompensa para os estudos e um momento de diversão para todos. Na Escola Estadual Luis dos Santos Metalúrgico, em São Bernardo do Campo, foi a professora de matemática Giselle Venancio Marçal Sergio quem criou o álbum “Craques da Turma 2022”, como uma surpresa para os seus alunos do 6.º ano.

“Primeiro, levei alguns adereços com as cores da bandeira do Brasil para que os alunos entrassem no clima e para tirar algumas fotos, que a princípio seriam para monta um painel. Mas as fotos ficaram tão legais que tive a ideia de fazer um álbum. Quando eu cheguei na sala, entreguei o pacotinho, e eles viram que no pacotinho eram eles e os amigos, foi uma loucura”, relembra.

A iniciativa foi aprovada pelos alunos. “Quando eu vi que a gente ia ter a oportunidade de ter o nosso álbum, com nosso rosto e dos nossos colegas foi incrível, e isso faz com que a gente tenha um compromisso com a escola, que a gente não falte, que entregue as atividades, que tenha disciplina”, conta a estudante Sabrina Antunes.

Álbuns de figurinhas: mais uma inspiração
Em Bauru, a criação dos álbuns de figurinhas envolveu toda a Escola Estadual Professor José Ranieri, onde cada turma representa uma seleção. “Todos os anos de Copa fazemos atividades lúdicas e de dança com os alunos. Esse ano resolvemos inovar e trouxemos pela primeira vez uma atividade que rapidamente teve o interesse de todos. Mais do que colar as fotinhos dos colegas, essa atividade tem como objetivo fazer com que eles se mantenham assíduos na escola e participem do Saresp”, afirma a coordenadora Juliana Coutinho.

Por: Escolas Exponenciais