Campus da Universidade Positivo adota sistema de guarda-chuvas compartilhados
Marcada pelo tempo muitas vezes instável e vários dias chuvosos, Curitiba é uma cidade que exige que seus habitantes quase sempre tenham um guarda-chuva em mãos, o que nem sempre é possível. A partir dessa característica local, a Universidade Positivo, em parceria com a startup Rentbrella, desenvolveu uma iniciativa inovadora na capital. Ao longo de todo o campus Ecoville da universidade, foram instaladas estações de compartilhamento de guarda-chuvas, que estão disponíveis para estudantes, professores, funcionários e visitantes. O usuário deve baixar o aplicativo da Rentbrella no celular e cadastrar um cartão de crédito. Depois, é só procurar a estação mais próxima e retirar um guarda-chuva.
As primeiras 24 horas de uso do objeto são 100% gratuitas, por conta da Universidade Positivo. A partir do segundo dia, o valor cobrado é de R$ 2 e aumenta conforme o número de dias, mas apenas até o valor máximo de R$ 34, contabilizado no sexto dia de empréstimo. Depois desse prazo, o usuário pode ficar com o guarda-chuva. Para devolver, basta encontrar a estação mais próxima, que pode estar no campus ou fora dele.
A Rentbrella – primeira empresa de compartilhamento de guarda-chuvas do mundo, presente com mais de 500 pontos nas cidades de Londres, Nova Iorque, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Balneário Camboriú – pretende instalar estações em vários pontos de Curitiba. A startup utiliza um monitoramento inteligente para saber o momento certo para efetuar a reposição dos guarda-chuvas em cada uma das estações de compartilhamento, permitindo que fiquem sempre abastecidas para atender o público nos dias de chuva.
Quem frequentar o Teatro Positivo também poderá utilizar o serviço. Para Roberto Di Benedetto, reitor da Universidade Positivo, a parceria é uma maneira de tornar o cotidiano do campus mais prático, sem abrir mão dos valores da instituição. “O nosso campus é considerado um dos cem mais sustentáveis do mundo. Por isso, sempre que buscamos um parceiro, observamos também iniciativas inovadoras que respeitem o meio ambiente e a sociedade”, destaca.
Produzidos com tecnologia que repele a água, os guarda-chuvas também têm proteção UV e suportam vento e chuva intensos. O tecido utilizado na fabricação é o rPET, que vem de garrafas PET recicladas e, quando terminam seu ciclo útil, ainda são transformados em necessaires, ecochilas e estojos destinados a ONGs. Os produtos foram desenhados pela CMLab em cinco cores diferentes, com traços que trazem os espaços do campus como pontos turísticos de Curitiba.
Por: Reinaldo Bessa