Estratégia de nicho: academia deve se aproximar do mercado
Para Luciana Machado, superintendente acadêmica da Fipecafi, o distanciamento entre teoria e prática deve deixar de existir
A qualidade de um curso não depende da modalidade em que ele é ofertado. É o que afirma Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). Neste episódio, ela fala também sobre sua experiência na gestão da IES, e defende a aproximação entre a academia e o mercado de trabalho.
Doutora em finanças pela FGV, Luciana acredita que a aproximação entre indústria e academia pode ser valiosa. “Essa divisão, de olhar para as empresas e para a academia de maneiras diferentes, é muito forte. Mas isso não deveria existir”, defende. Professora do mestrado profissional em controladoria e finanças na Fipecafi, conta que os estudantes têm posições executivas de peso nas organizações. “Mas é impressionante a transformação promovida neles pela visão crítica e analítica que o mundo acadêmico desenvolve.Todos os meus orientados, quando chegam ao final do mestrado, falam que passaram a tomar decisões de maneira mais estruturada e embasada como é nas organizações”, comenta.
“Há um distanciamento entre teoria e prática, e ele tem que deixar de existir. Em algumas áreas de conhecimento, como gestão, esse distanciamento não faz sentido algum, pois preparamos profissionais para o mercado. Precisamos ouvir mais o mercado e dialogar com ele”, acrescenta.
Desde a fundação, há 50 anos, a Fipecafi possui um DNA contábil e financeiro. “Nossos diferenciais são voltados à qualidade e formação de um público mais executivo. Mesmo na graduação, nossos alunos, em sua maioria, são profissionais de mercado que buscam uma segunda formação”, explica a superintendente.
Com apresentação de Danielle Rodrigues, o episódio está disponível nas principais plataformas de podcasts. Acesse o canal de sua preferência e acompanhe a conversa na íntegra.
Por: Revista Ensino Superior