5 objetos de aprendizagem que você precisa utilizar nas aulas online

Publicado por Sinepe/PR em

Objetos de aprendizagem (OAs) são recursos educacionais, digitais ou não, usados, reutilizados e combinados com outros materiais de cunho pedagógico para contextualizar o conteúdo.

Eles podem incluir podcasts, vídeos interativos, infográficos, flashcards, fóruns online, e-books, simuladores. Também podem assumir a forma de uma maquete, uma canção, um ato teatral, uma apostila, um filme, um livro, um jornal.

Independentemente do suporte tecnológico, um bom OA tem a função de ampliar a percepção dos estudantes sobre um conceito específico.

Neste post, vamos apresentar alguns dos objetos de aprendizagem interativos mais utilizados no ensino digital e mostrar como eles podem aprimorar a assimilação de novos conhecimentos.

Você também vai entender como a nova SAGAH é capaz de ajudar a fragmentar o conteúdo em pequenas unidades — intercambiáveis e complementares — para potencializar a aprendizagem.

Objetos de aprendizagem imersivos
Objetos de aprendizagem imersivos, como realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR), oferecem oportunidades únicas para enriquecer a aprendizagem.

Os estudantes de Engenharia, por exemplo, podem fazer um tour virtual por uma usina hidrelétrica. Durante a “visita”, exploram as instalações e entendem o funcionamento das turbinas. Também descobrem os sistemas de segurança e aprendem sobre os processos de geração de energia.

Já alunos de História podem caminhar pelas ruas de Roma em 600 d.C., visitar a Grande Muralha da China ou explorar as pirâmides de Gizé. Em um ambiente virtual imersivo, aprendem sobre a vida cotidiana, política, cultura, arquitetura, religião e governança de civilizações antigas.

Estudantes de Geografia, Biologia, Geologia e Oceanografia, por sua vez, podem explorar diversos ecossistemas. Eles visitam florestas tropicais, desertos e oceanos, observando interações ecológicas e fenômenos ambientais.

Seja qual for a área do conhecimento, os objetos de aprendizagem imersivos tornam o conteúdo mais acessível e envolvente. Isso motiva os alunos a desenvolver uma rotina de estudos mais eficaz.

Cabe destacar que a nova SAGAH disponibiliza tours virtuais em grandes obras, indústrias e hospitais. Oferece, ainda, centenas de objetos 3D interativos com visualização em realidade aumentada. São mais de 1.400 objetos imersivos para todas as áreas, sem necessidade de download de aplicativos.

Laboratórios virtuais
Os laboratórios virtuais simulam experiências e ambientes reais de aprendizado, sendo uma alternativa ao ensino de temas que não podem ser explorados em sala de aula (em virtude dos riscos ou altos custos).

Os alunos realizam e acompanham experimentos em áreas como saúde e engenharia sem sair de casa, destacando-se como uma tendência em soluções educacionais, independentemente da modalidade de ensino.

Essa tecnologia oferece extrema precisão nas operações e medidas, reduzindo possíveis erros cometidos pelos alunos durante os procedimentos, com a vantagem de ser um ambiente controlado, sem riscos ou custos elevados.

Assim, um aluno de EaD pode simular situações práticas com base no conhecimento teórico adquirido, bastando ter acesso a um computador com internet.

Vídeos interativos
Comparados à leitura, os vídeos estimulam mais sentidos, combinando imagens, sons e falas. No entanto, a experiência passiva não é a forma mais eficaz para a retenção de informações.

Os vídeos interativos são uma abordagem mais produtiva para o ensino-aprendizagem. Em vez de apenas assistir ao conteúdo, o espectador estabelece uma relação com o mesmo, podendo definir os rumos, as próximas cenas, a continuidade e o próprio desfecho da trama.

Imagine uma peça audiovisual sobre a estrutura do DNA. Durante o vídeo, os alunos clicam em partes específicas do composto orgânico, encontrando explicações e animações dos processos moleculares em ação.

Perguntas interativas desafiam a turma a identificar enzimas e etapas da replicação, com feedback imediato. Em seguida, uma simulação permite “arrastar” e “soltar” enzimas no DNA replicante, reforçando o aprendizado prático.

As possibilidades de uso são infinitas. O importante é caprichar no roteiro, criar links que façam sentido e, sobretudo, surpreender o espectador. Essa abordagem envolve os estudantes ativamente no aprendizado, gerando momentos de reflexão e questionamento.

Com a atualização SAGAH, é ainda mais fácil fazer do aluno um coprodutor do material com o qual ele interage.

A versão conta com novas opções de hotspots (áreas clicáveis que levam a uma página relacionada ao conteúdo), visualizações 360º, ramificações, input de dados e quizzes.

Infográficos
Um infográfico usa elementos visuais para facilitar o entendimento das pessoas. Recurso usado com frequência no jornalismo e em apresentações empresariais, costuma transformar informações complexas em visualizações simples.

Natural, portanto, que o gráfico de dados seja utilizado no campo educacional para ajudar os alunos a aprender.

Ferramentas como Canva ou Adobe Express facilitam a criação de representações visuais ao fornecer templates e elementos gráficos predefinidos.

A nova SAGAH também permite gerar ilustrações informativas a partir de modelos semiestruturados, sendo ideal para aqueles que não possuem experiência com softwares de edição de imagens, mas desejam produzir material personalizado.

Vídeos curtos
Seja em formato de dancinha, desafio, tutorial, clipe musical, ou qualquer outro tipo de conteúdo, os vídeos curtos se tornaram o formato mais popular de comunicação para a geração Z (pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010) — a maioria dos estudantes da sua IES.

Mas não pense que as pessoas têm redes sociais apenas para se divertir com os vídeos. Do YouTube ao TikTok, as plataformas também estão repletas de conteúdo educacional curto e de fácil digestão.

Professores influencers, como Rafaela Lima (Biologia e Ciências), Letícia Góes (Português), Daniel Ferretto (Matemática), Débora Aladim (História), Rodrigo Rodrigues (Geografia) e Pamella Brandão (Redação e Gramática), entenderam que o formato poderia ser útil para a assimilação de conteúdo, desde que algumas condições sejam atendidas.

Primeiro, os vídeos devem ser cuidadosamente planejados para serem não apenas atraentes, mas também informativos e relevantes ao conteúdo educacional. É essencial que cada vídeo foque em um único conceito ou tópico, facilitando a absorção e a retenção da informação.

Outra condição importante é a integração desses vídeos em um contexto de aprendizagem mais amplo. Eles devem servir como complementos a materiais mais detalhados e atividades que permitam a aplicação prática do conhecimento adquirido.

As trilhas de aprendizagem da nova SAGAH permitem a inserção de peças mais breves para trazer uma visão do professor sobre o conteúdo, com base em suas vivências e experiências.

Quando usados de forma estratégica, os vídeos curtos podem aproveitar a preferência dos alunos por conteúdos visuais, ao mesmo tempo em que contribuem para um aprendizado significativo.

Por: Desafios da Educação