Educação indígena
Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, conforme a Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das políticas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia deste direito aos povos indígenas.
Como é a educação escolar indígena de fato e, sobretudo, nas comunidades e povos indígenas no Brasil? Qual a história contada nos livros: real ou oficial?
O lugar de fala sobre Educação Indígena não poderia ser senão de dois legítimos representantes: Aline Pachamama, pertence ao Povo Puri (Serra da Mantiqueira), historiadora, escritora, ilustradora, doutora em História Cultural pela UFRRJ e idealizadora da Pachamama Editora, e Kunumí, Werá Jeguaka Mirim, MC e rapper de origem guarani, que mora na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O músico indígena, que também faz versos sobre demarcação de terra, canta sobre o cotidiano e a luta dos povos indígenas. Virou garoto-propaganda da causa indígena durante a Copa do Mundo de 2014, quando, ao entrar em campo com outros adolescentes para soltar pombas brancas antes do jogo entre Brasil e Croácia, levantou uma faixa escondida dentro de seu calção, que dizia: “Demarcação”.
Para ouvir acesse:
https://open.spotify.com/episode/3J4TFgT6yWddvVgnHazYAh?si=UTmsmvVURI6twKOat37P5w&dl_branch=1\
Por: Educa PodCast